Percurso

Clementina Rosa Pires de Matos é uma escritora portuguesa que passou a sua adolescência em Guimarães, de onde saiu para prosseguir os seus estudos no Porto.

Frequentou em Paris a Escola Internacional Alliance Française para adquirir o Diploma Superior de Estudos Franceses Modernos, cursando ao mesmo tempo a Universidade de Paris-La Sorbonne, o qual lhe facultaria a aquisição de um novo Diploma.

Após o seu regresso a Portugal, dedicou-se ao ensino da disciplina de Francês em Escolas Públicas, nas quais se destacam as localidades de Gondomar, Vila Real, Viana do Castelo, Mesão Frio, Esposende, Vila do Conde, Mindelo, Serpa, Póvoa de Varzim e Porto.

Guimarães e Paris
Carreira Docente e Bibliotecária

No ano lectivo de 1979-1980 exerceu funções docentes numa Escola Privada da EDP, em Vila Nova de Ferral, Montalegre, mas suspenderia a sua actividade profissional para retomar o percurso académico interrompido, dedicando-se aos estudos superiores da Universidade do Porto.

Aí concluiria uma Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, nas variantes de Português e Francês, e novamente retomaria a sua carreira docente.

No ano lectivo de 2006/2007 mudou-se para o Porto, e em 2011 inscreveu-se num curso de Formação em Bibliotecas Escolares, assim adquirindo habilitações que lhe facultariam o ensejo de dirigir a Biblioteca da Escola Profissional Infante D. Henrique, onde permaneceria até à data da sua aposentação.

Obra

Havia sido distinguida com um Prémio de Poesia passado pelo Município de Ovar em 2006, com um poema longo intitulado «Borboletas», o texto que daria motivo ao tema ilustrativo da capa de uma colectânia integrada na colecção «Dar Voz à Poesia», e o seu segundo prémio, um texto lírico, ser-lhe-ia atribuído mais tarde, com o poema «Abraços de Mar e Rio» passado pelo Município de Salvaterra de Magos em 2015, ano em que seria lançado também o seu livro de textos poéticos intitulado «Os Amantes de Janeiro». Ainda nesse ano se lançaria o conto intitulado «A Letra-E», e só em 2017 surgiria o seu primeiro romance: «Piedade – Paixão em Gondramaz».

Um novo livro de poesia «A Curva Do Tempo» haveria de surgir em 2019, e rapidamente se esgotava a edição, mas seria na expressão narrativa que Clementina Matos haveria de continuar a sua produção literária, assim se publicando, em 2021, o livro de contos intitulado «O Gentil Vagabundo», colectânea que viria a ter uma segunda edição pouco depois do respectivo lançamento.

Participou num concurso literário em 2022, e foi distinguida, pelo Município de Portimão, com o prémio «Manuel Teixeira Gomes» pela sua obra intitulada «Linda Como Um Cravo».

O romance que entretanto andava a escrever, «O Homem Que Não Fechava Os Olhos», lançou-se pouco depois, no ano de 2023, e surgiu logo a seguir, em Junho de 2024 na Feira do Livro de Lisboa, um novo romance em que parcialmente se espelham episódios da vida real vivenciados pela autora, misto de biografia e ficção narrativa, intitulado «Um Chapéu Em Paris».